O veterano sul-africano Jordy Smith brilhou nas águas de Margaret River, na Austrália, ao conquistar sua oitava vitória na carreira e, com isso, ultrapassar o brasileiro Ítalo Ferreira na liderança do ranking mundial da World Surf League (WSL). A vitória foi consolidada após uma final marcada pela escassez de ondas, onde Smith aproveitou melhor as condições e derrotou o norte-americano Griffin Colapinto.
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Superando desafios e conquistando a vitória
A final masculina foi disputada em condições desafiadoras, com ondas inconsistentes que dificultaram o desempenho dos atletas. Smith mostrou sua experiência ao somar 12 pontos com duas ondas: um 8.50 e um 3.50. Colapinto teve apenas uma onda válida, com 4.83, insuficiente para superar Smith. Essa vitória representa o segundo título de Smith na temporada de 2025, após a conquista no Surf City El Salvador Pro, onde também derrotou Ítalo Ferreira nas quartas de final.
A ultrapassagem no ranking e o impacto para Ítalo Ferreira
Com os pontos acumulados em Margaret River, Jordy Smith chegou a 36.130 pontos no ranking da WSL, ultrapassando Ítalo Ferreira, que permaneceu com 31.290 pontos após ser eliminado na terceira fase da competição australiana. Ítalo, atual campeão mundial, enfrentou um desempenho aquém do esperado, perdendo nas oitavas de final para o australiano Jacob Willcox, o que o deixou em uma situação mais complicada na luta pelo bicampeonato.
Apesar da eliminação precoce em Margaret River, Ítalo Ferreira continua entre os nomes de destaque da temporada e entre os 22 melhores surfistas do mundo, garantindo sua permanência na elite da WSL. Ainda assim, a perda da liderança do ranking representa um alerta para o brasileiro, que precisará intensificar seu desempenho nas próximas etapas para se manter na briga pelo título mundial.
O Brasil segue forte no circuito
Além de Ítalo Ferreira, o Brasil mantém uma forte representação na elite do surfe mundial. Surfistas como Yago Dora, Felipe Toledo, Miguel Pupo, João Chianca e Alejo Muniz conseguiram avançar até as fases finais do Margaret River Pro, mantendo suas posições no ranking e garantindo a permanência na temporada de 2026 da WSL. No surfe feminino, a paulista Luana Silva também se destacou, garantindo sua vaga entre as 10 melhores do ranking mesmo após ser eliminada nas quartas de final.
O contexto do surfe mundial em 2025
A temporada 2025 da WSL tem sido marcada por alta competitividade e surpresas constantes, com trocas frequentes na liderança do ranking e confrontos emocionantes entre os principais nomes do circuito. A vitória de Jordy Smith em Margaret River, uma etapa tradicionalmente difícil devido às condições imprevisíveis do mar e ao nível elevado dos competidores, reforça essa imprevisibilidade e o equilíbrio entre os atletas.
Além disso, o surfe mundial tem experimentado um processo de renovação, com a ascensão de novos talentos ao lado de veteranos consagrados, o que mantém o interesse dos fãs aceso e cria uma dinâmica competitiva interessante. A rivalidade entre Jordy Smith e Ítalo Ferreira é um exemplo claro dessa disputa entre experiência e juventude, técnica e força.
O que vem pela frente: o circuito continua em ritmo acelerado
Com o encerramento da etapa australiana, o circuito da WSL já volta as atenções para a próxima parada, que será em Lower Trestles, na Califórnia, entre os dias 9 e 17 de junho. Essa etapa é fundamental para os surfistas que desejam consolidar suas posições no ranking e garantir a classificação para o Finals Day, etapa decisiva que acontecerá em Fiji e reunirá os cinco melhores homens e cinco melhores mulheres da temporada para a disputa do título mundial.
Lower Trestles é conhecida por suas ondas perfeitas e competitivas, o que promete surfar emoções intensas e oportunidades para os atletas se recuperarem ou ampliarem suas pontuações. A expectativa é de que Ítalo Ferreira e Jordy Smith travem mais um duelo à altura nessa etapa, mantendo a rivalidade que tem movimentado a temporada.
Ítalo Ferreira, atual campeão mundial, teve desempenho abaixo do esperado, sendo derrotado pelo australiano Jacob Willcox nas oitavas de final. Apesar disso, ele se manteve entre os principais nomes da temporada, figurando entre os 22 melhores do ranking e garantindo sua permanência na elite do surfe mundial para a próxima temporada.
