A passagem de João Fonseca pelo Masters 1000 de Roma chegou ao fim na primeira rodada, com a derrota para o húngaro Fabian Marozsan. Longe de se abater, o jovem talento brasileiro de 18 anos utilizou o momento pós-jogo para uma análise franca sobre sua atual fase e os desafios que tem enfrentado em quadra.
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Em suas declarações, Fonseca não hesitou em expor a influência do nervosismo em suas últimas partidas.
“Não consegui apresentar o tênis que sei jogar. A agressividade e a forma como costumo entrar em quadra não se manifestaram. Sabia que seria um confronto exigente, mas o nervosismo tem sido um fator que me atrapalha nos últimos jogos”, confessou o atual número 65 do mundo, único brasileiro no Top 100 da ATP.
A eliminação em Roma representa o terceiro revés consecutivo para João, marcando sua pior sequência de resultados desde julho do ano passado. No entanto, o foco do tenista parece estar direcionado para o aprendizado e o crescimento que essas experiências podem proporcionar.
“O caminho é seguir trabalhando e absorvendo cada lição. Felizmente, tenho a juventude ao meu lado para aprender, melhorar e evoluir. Agora, o momento é de descanso, reflexão sobre a derrota e planejamento dos próximos passos junto à minha equipe. A temporada ainda tem muito por vir“, ponderou Fonseca.
Olhando para o futuro, o ATP 500 de Hamburgo, agendado para meados de maio, surge como um possível próximo desafio para João Fonseca antes de Roland Garros. O jovem tenista mantém a determinação de seguir sua trajetória ascendente no ranking mundial, encarando os obstáculos como parte do seu desenvolvimento no circuito profissional.