Japão vira o placar e conquista primeira vitória na história contra o Brasil 

Quem acordou mais cedo esperando que o Brasil repetisse logo de cara a goleada aplicada contra a Coreia do Sul, em Seul, teve de esperar um pouco mais. Se no jogo de sexta-feira a Seleção Brasileira abriu o placar com apenas 13 minutos de jogo, nesta terça, contra o Japão, o primeiro gol saiu apenas aos 26 minutos do primeiro tempo, com Paulo Henrique, após assistência de Bruno Guimarães. 

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A demora um pouco maior talvez tenha sido reflexo das oito mudanças promovidas pelo técnico Carlo Ancelotti em relação aos onze que iniciaram o jogo anterior. Apenas Casemiro, Bruno Guimarães e Vini Jr. permaneceram para o jogo em Tóquio

O segundo gol, porém, veio logo em seguida, de Martinelli, com passe de Lucas Paquetá. Nada que desanimasse a torcida dos samurais azuis. A própria seleção japonesa, inclusive, se arriscava no ataque com Kubo e Minamino, e as equipes foram para o intervalo com 5 finalizações para os japoneses contra 3 para o Brasil, e água mole em pedra dura, tanto bate até que… Minamino diminuiu o placar aos 6 minutos do segundo tempo, em vacilo de Fabrício Bruno.

Ancelotti não esperou muito para sacar Bruno Guimarães, Gabriel Martinelli e Vini Jr. para as entradas de Joelinton, Matheus Cunha e Rodrygo, autor de dois gols contra a Coreia. As alterações pareceram não surtir muito efeito, pois Nakamura teve liberdade para chutar para o gol, não sem antes complemento de Fabrício Bruno para dentro do gol. 

Matheus Cunha chegou a desempatar após passe de Luiz Henrique, impedido. Joelinton também teve chance, logo em seguida, mas jogada para fora. Nada que tirasse a letargia brasileira e o ímpeto japonês, que, ato contínuo, carimbou a junção de trave e travessão em cabeçada de Ueda, autor do gol de virada, também de cabeça, após escanteio, aos 26 da segunda etapa.

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Em outra rodada tripla de alterações, Paquetá e Luiz Henrique saíram, à frente, para a entrada de Richarlison e Estevão, enquanto, pela lateral esquerda, Caio Augusto deu lugar a Caio Henrique, e, mesmo com um caminhão de alterações também pelo lado japonês, a pressão continuava para o time da casa. Apesar dos 58% de posse de bola brasileira no segundo tempo, o Japão teve 15 finalizações contra apenas 8 do Brasil, e 4 a 2 em escanteios para os nipônicos.

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Nos acréscimos, o Brasil foi pra cima em busca do empate, mas os japoneses estacionaram o ônibus e colocaram todo o time dentro da área de defesa. Richarlison chegou a cabecear para fora, Joelinton tentou duas vezes, mas nada que abalasse a segurança do goleiro Suzuki. A Seleção tinha mais vontade que fertilidade na área japonesa, e assim o Japão conquistou sua primeira vitória em 14 jogos contra o Brasil.

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