O Campeonato Mundial de Vôlei Feminino de 2025 teve uma final eletrizante, disputada ponto a ponto, que colocou frente a frente duas seleções em grande fase. A Itália bateu a Turquia por 3 sets a 2 (25-23, 13-25, 26-24, 19-25 e 15-8) e levantou o troféu mais importante da temporada, confirmando sua soberania no cenário internacional.
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O jogo foi marcado por alternâncias de domínio. A Itália abriu vantagem no primeiro set, mas viu a Turquia reagir com força e empatar a decisão. A terceira parcial foi um teste de nervos, decidida apenas nos detalhes, enquanto as turcas voltaram a equilibrar tudo no quarto set. Coube ao tie-break definir a campeã, e aí a experiência italiana fez a diferença.
O rali inesquecível
Se a partida foi histórica, muito disso se deve a um lance em especial: um rali de 45 segundos no quinto set, quando o placar marcava 3 a 2. Foi o tipo de ponto que sintetiza tudo o que há de fascinante no vôlei. A Turquia sobreviveu a dois bloqueios seguidos, a Itália respondeu com ataques potentes, mas esbarrou na defesa adversária. Coberturas precisas, mergulhos salvadores e defesas espetaculares mantiveram a bola viva até que, no fim, a seleção turca fechou o ponto com um bloqueio.
A geração dourada da Itália
O título em Bangcoc coroou uma sequência impressionante da Itália. A seleção, comandada por Julio Velasco, chegou à final com uma invencibilidade de 36 jogos e já havia conquistado recentemente a Liga das Nações e a medalha de ouro nos Jogos Olímpicos de Paris. Com o Mundial, as italianas unificaram os principais troféus do vôlei feminino, mostrando consistência técnica e mental de uma equipe que parece ter atingido o auge.
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A levantadora Alessia Orro, eleita MVP da final, foi peça-chave na vitória, distribuindo o jogo com precisão e mantendo a calma nos momentos de maior pressão.
A Turquia faz história
Apesar da derrota, a Turquia saiu de quadra com motivos de sobra para comemorar. A seleção, sob o comando de Daniele Santarelli, conquistou a primeira medalha de sua história em um Campeonato Mundial. Jogadoras como Melissa Vargas, referência no ataque, e a veterana Eda Erdem, liderança dentro e fora da quadra, foram fundamentais para levar o país a um patamar inédito.
