No empate entre Bahia e Fluminense por 3 a 3 na Casa de Apostas Arena Fonte Nova, em Salvador, Paulo Henrique Ganso foi titular no meio-campo do Tricolor Carioca. O camisa 10 perdeu espaço no Time das Laranjeiras na Copa do Mundo de Clubes e em dois meses, esse foi apenas o terceiro jogo do meia entre os 11 titulares.
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Na entrevista coletiva pós-jogo, o técnico Renato Gaúcho descartou uma possível insatisfação de Ganso quando foi substituído aos 15 minutos do segundo tempo. Hércules entrou no lugar do camisa 10.
“Não, não teve nada. Eu converso com o Ganso todo dia, pelo amor de Deus, gente. Ninguém gosta de sair. Mas, para alguém entrar, alguém tem que sair. Mas não foi o caso, não. Ele entrou. Enquanto esteve no jogo, ele esteve bem. Mas o Bahia tem um dos melhores meios de campo do Brasil, tem que botar sangue novo para competir. O meio de campo de qualquer time é o motor do carro, você não pode começar a perder o meio de campo. O Ganso é um gênio, mas tem horas que você tem que mudar um pouquinho para fortalecer a marcação.” – afirmou o treinador.

Sequência
O Fluminense enfrenta o América de Cali na próxima terça-feira (12), às 21h30, na Colômbia. O jogo é válido pela ida das oitavas de final da Copa Sul-Americana. Renato disse que o Tricolor Carioca não tem uma preferência de competição e destacou a ida à Copa do Mundo de Clubes como um fardo a mais para a temporada.
“O Fluminense briga nas três competições, o Fluminense não tem preferência. Ali na frente, se por um acaso a gente chegar numa semifinal ou numa final, aí sim a gente pode dar preferência por um ou outra. Mas até então a gente está disputando as três competições e pensando nas três.
A gente sabe que é difícil, por isso que a gente tem mudado o time. Pela confiança que eu tenho no meu grupo todo, independentemente da competição. Os jogadores têm dado conta do recado. E a gente vai avançando. A gente procura sempre somar o máximo de pontos no Brasileiro para se manter sempre na parte de cima da tabela. E o mata-mata, tanto da Copa do Brasil quanto da Sul-Americana, a gente faz o máximo possível para passar de fase, como tem acontecido.
Terça-feira agora a gente tem mais uma decisão de 180 minutos, os primeiros 90 minutos na Colômbia, depois os outros 90 no Maracanã. E o objetivo é passar de fase. No meio dos dois jogos temos o Fortaleza em casa. Não é que eu queira sempre colocar uma equipe diferente em campo, eu sou obrigado a fazer isso. Já temos vários jogadores no departamento médico, hoje tivemos problemas de novo.” – disse o técnico.
“O Fluminense foi o time que não descansou. Foi no Mundial, fez um grande Mundial, voltou, dei um dia de folga para eles para eles recuperarem das 10h de viagem. Já voltamos a treinar dois dias depois e a cada três dias nós estamos em campo disputando uma competição. Então hoje, no final do jogo, eu fiz uma linha de quatro lá atrás, uma linha de cinco e deixei o Cano solto ali no meio. A gente sabia que o Bahia ia vir com tudo para cima da gente. E o time foi muito bem, muito bem mesmo.
Infelizmente, numa falha nossa, a gente tomou o terceiro gol. Mas estamos de parabéns, eu já dei os parabéns pelo que eles fizeram aqui. Volto a repetir, não é fácil enfrentar o Bahia de tanque cheio, jogando em casa, tem grandes jogadores, que desequilibram. Essa é a minha opinião: o Fluminense o tempo todo jogou de igual para igual. Lógico que teve alguns momentos da partida que o Bahia esteve um pouquinho melhor que a gente, teve momentos em que nós estivemos melhores que o Bahia. Faz parte do jogo. Mas, se colocar na balança, o Fluminense o tempo todo jogou de igual para igual com o Bahia.” – completou Renato Gaúcho.