As decisões do técnico Filipe Luís durante e após o empate do Flamengo com o Central Córdoba, nesta quarta-feira (07), na Libertadores, se tornaram um ponto central de discussão na coletiva. A escalação inicial, as substituições realizadas e as justificativas apresentadas pelo treinador geraram diferentes interpretações sobre o impacto nas dificuldades enfrentadas pela equipe.
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A escolha de Danilo para formar a zaga ao lado de Léo Pereira foi uma das decisões que chamou a atenção. Filipe Luís explicou a opção pela necessidade de um canhoto para facilitar a saída de bola sob pressão.
“Hoje, pelo plano de jogo entendi que era melhor ter um canhoto do lado esquerdo para sair da pressão. E o Danilo, é claro que um jogador desse calibre eu vou dar minutos porque eles batem na porta”, justificou o Filipe Luís.
Outro ponto da coletiva foi a substituição de Pedro no intervalo, com a entrada de Juninho. Filipe Luís alegou que o atacante não estava em sua melhor forma física e técnica.
“O Pedro não vinha fazendo um bom jogo, nem fisicamente, nem tecnicamente… E fisicamente eu sentia que ele não estava com a força necessária para poder pressionar”, explicou.
A não utilização de Matheus Gonçalves também foi tema na coletiva. O técnico optou por Luiz Araújo e explicou sua visão tática para a partida.
“Eu optei pelo Luiz Araújo por dentro e abrir o corredor para o Wesley… o Matheus, no meu modo de ver nesse jogo… eu não senti o momento de colocar ele”, declarou.
As escolhas de Filipe Luís, embora embasadas em suas análises do jogo e das condições dos atletas, inevitavelmente abrem espaço para o debate sobre se outras opções poderiam ter surtido um efeito diferente no resultado final da partida e na busca pela vitória na Argentina. A pressão por resultados na Libertadores intensifica a lupa sobre cada decisão do comando técnico.
