O Corinthians fechou o primeiro semestre de 2025 com um déficit milionário. Segundo balanço financeiro divulgado na última quinta-feira (11), o clube paulista registrou, entre janeiro e junho, um aumento de sua dívida em R$ 60 milhões. Com a atualização, o montante do crédito do Timão está na casa dos R$ 2,6 bilhões. Esse valor inclui o que precisa ser pago pela Neo Química Arena.
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Ainda no mesmo período, somando direitos de TV, patrocínios, arrecadação de jogos, marca, contribuições de associados, explorações comerciais e direitos federativos, o Corinthians registrou a marca de faturamento em mais de R$ 490 milhões.
Para se ter ideia, a divisão de arrecadação ficou da seguinte forma: R$ 174 milhões com direitos de TV, R$ 96 milhões em patrocínios, R$ 63 milhões em bilheteria e R$ 88 milhões com vendas de jogadores.
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De acordo com o balanço alvinegro, havia projeção de um superávit de R$ 2,3 milhões, no início de 2025. No entanto, houve um aumento de gastos com pessoal na casa de R$ 79,4 milhões. Esse valor inclui despesas com salários de jogadores e funcionários, encargos trabalhistas, direitos de imagem e premiações. O orçamento foi de R$ 219 milhões para R$ 298,6 milhões, conforme demonstrativo financeiro da equipe da capital paulista.
O Corinthians ainda sofreu um transfer ban da FIFA e está impedido de registrar novas contratações. A punição recebida em agosto aconteceu por conta de uma dívida de R$ 34 milhões com o Santos Laguna, do México, pela compra do zagueiro Félix Torres em janeiro de 2024.
A alta dívida é resultado de gestões que elevaram os gastos e lucraram menos com arrecadação. Pode-se observar que, entre 2023 e 2024.