Em entrevista, Rubens Menin afirma: ‘Mais de R$ 1,1 bilhão no Atlético-MG’

Neste domingo (4), o sócio majoritário do Atlético-MG, Rubens Menin, concedeu entrevista à CNN Esportes. Durante a conversa, o empresário destacou que o investimento realizado no clube é o maior já feito por uma Sociedade Anônima do Futebol (SAF) no Brasil.

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Além disso, Menin comentou sobre os planos para o futuro do Galo, reforçando a ambição do projeto e a expectativa de consolidar o clube mineiro como protagonista no cenário nacional.

“De lá para cá, já investimos — talvez as pessoas não saibam — mais de R$ 1,1 bilhão no Atlético. É um investimento que nenhuma outra SAF teve. E por isso estamos de pé, com um time competitivo. Ao mesmo tempo, estamos conseguindo equacionar todo o problema financeiro do Atlético”

Rubens Menin revelou, que somente após a oficialização da SAF e a entrada da nova gestão foi possível compreender a real situação financeira do Atlético-MG. O empresário comparou o cenário encontrado no clube ao caso das Lojas Americanas, marcada por uma grave crise de gestão financeira e inconsistências contábeis:

O Atlético estava realmente quebrado. Estava quebrado, e a gente foi entender o tamanho do buraco depois. Ele era muito maior do que parecia ser”

A contabilidade do Atlético era pior que a das Lojas Americanas. A gente tinha lixo debaixo do tapete. Pagamos pelo Ronaldinho Gaúcho até o outro dia. A gente tinha uma estrutura boa, essa torcida maravilhosa, essa arena em construção, mas precisava de investimento, porque as dívidas sufocavam o Atlético

Apesar dos problemas financeiros e do fim de temporada melancólico do Galo em 2024. Menin projetou um futuro otimista para o Atlético-MG, onde afirmou que títulos serão a prioridade:

“No ano passado, fomos vice da Libertadores e vice da Copa do Brasil. Ninguém ficou satisfeito, mas isso mostra a força do time. Foi por um detalhe que não ganhamos dois títulos importantes. Todo ano, queremos, dentro do orçamento que temos, com serenidade e responsabilidade, fazer um time forte. Às vezes acertamos, às vezes erramos”

“O que atrapalhou muito o futebol brasileiro foi, em determinado momento, alguns dirigentes esportivos que faziam um time, ganhavam um campeonato, aí ficavam 10 anos sem ganhar por causa das dívidas. Hoje, não. Você tem que ter equilíbrio. Temos um time competitivo, e queremos sempre ter um futebol competitivo. Vão ter outros times melhores, outros piores. Vai depender muito do momento.”

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