Paria mal teve tempo de respirar desde o último sábado. A cidade segue tomada por um entusiasmo raro e justificado: o Paria Saint-Germain, enfim, é campeão da Champions League. E para provar que a comemoração está longe de terminar, o atacante Dembélé resolveu dar uma passadinha em Roland Garros nesta segunda-feira. Mas não foi sozinho, levou com ele a cobiçada “Orelhuda”.
A entrada triunfal aconteceu na quadra Philippe Chatrier, palco principal do Grand Slam francês. Ao som de “We Are The Champions”, clássico da banda Queen, Dembélé foi recebido com aplausos e gritos por uma plateia que, por alguns minutos, esqueceu a bolinha amarela para se render ao futebol. O momento antecedeu o duelo entre Cameron Norrie e Novak Djokovic, válido pela quarta rodada do torneio.
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Foi uma espécie de “interseção esportiva” rara e simbólica: no país onde o tênis e o futebol caminham em paralelo, o PSG conseguiu reunir as duas paixões nacionais em uma mesma celebração. Dembélé, sorridente e visivelmente emocionado, levantou a taça no centro da quadra como se estivesse novamente na Allianz Arena, palco da final histórica do último sábado.
A consagração europeia que Paris tanto esperava
O título veio em grande estilo. Após anos de investimentos bilionários e campanhas frustrantes, o Paris Saint-Germain enfim tocou o céu com as mãos. A goleada por 5 a 0 sobre a Inter de Milão, em Munique, foi mais do que convincente foi um marco.
E o protagonista da noite não foi nenhuma estrela de renome mundial, mas sim um garoto de 19 anos: Desiré Doué. O meia francês marcou dois gols e ainda deu uma assistência, sendo o grande nome da final. O resultado entrou para a história como a maior goleada já registrada em uma final de Champions League.
E, mais importante, encerrou o longo jejum do clube francês na principal competição europeia um objetivo perseguido com obstinação desde que os novos investidores assumiram o controle do PSG, ainda em 2021.