Na noite desta segunda-feira (28), o Conselho Deliberativo do Corinthians se reunirá para votar as contas referentes ao ano de 2024, o primeiro ano da gestão de Augusto Melo. O balanço financeiro atual aponta para uma dívida bruta de R$ 2,5 bilhões, um aumento considerável de R$ 600 milhões em relação ao balanço de 2023. Apesar desse cenário, o Corinthians registrou um faturamento recorde de R$ 1,1 bilhão.
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A situação de Augusto Melo sofre com a pressão, após a rejeição das contas de 2024 pelo Conselho Fiscal do Corinthians. Essa reprovação, que serve como recomendação para o Conselho Deliberativo, intensifica o clima de tensão no Parque São Jorge, que já era notável após a saída de Pedro Silveira, ex-diretor financeiro do clube, que renunciou ao cargo alegando motivos de saúde.
Para aumentar o desgaste entre o legislativo do Corinthians com a diretoria, Augusto Melo solicitou a reabertura das contas de 2023, alegando que parte da dívida atual de bilhões tem origem em “gastos não declarados” pela gestão de Duílio Monteiro Alves, totalizando R$ 191 milhões, conforme declarações de Augusto Melo e a recomendação da auditoria GF Brasil Auditoria & Consultoria, contratada ainda em 2023. O pedido de adiamento da votação foi negado por Romeu Tuma Jr., presidente do Conselho Deliberativo.
Quais os possíveis cenários após a votação?
Caso as contas do Corinthians sejam reprovadas, Augusto Melo e a diretoria poderão enfrentar um processo de impeachment, o segundo em menos de dois anos de gestão, o que agravaria ainda mais a crise política do clube.
Por outro lado, se as contas forem aprovadas, a gestão de Augusto Melo prosseguirá, embora com um desgaste significativo para o balanço de 2025.
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