Conheça a família construída no basquete: Prazer, somos os Borio

Morando na Flórida, a família Borio é exemplo de dedicação e amor pelo basquete. Enrico, Francesco e Luigi possuem uma rotina intensa de treinos, estudos e compromissos, sempre unidos e apoiando uns aos outros.

Os meninos se destacam no esporte desde cedo, com passagens pela Seleção Brasileira, juntos sonham em chegar à NBA e defender o Brasil nas grandes competições. Mais do que talento, é o compromisso e a paixão da família que movem essa trajetória.

Com pés no chão e olhar no futuro, os Borio estão prontos para deixar sua marca no basquete americano.

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Como tudo começou

Michelli iniciou sua carreira muito nova no basquete, e com apoio de seu pai super esportista, disputou algumas competições. Aos 15 anos, conheceu Leonardo, jogando em um time rival em Curitiba. Mas isso não foi uma barreira para eles que começaram a namorar nesse meio tempo. No entanto, acabaram se separando e retornando após 5 anos.

Ela alega ter o esporte muito vivo em sua vida, com as influências do pai e namorado – mais tarde marido -, levando isso para seus filhos. 

Filhos no esporte

Michelli comentou sobre a vontade de ter os filhos envolvidos nesse mundo esportivo: “Então, quando nós tivemos os meninos, tanto eu, quanto o meu marido, sempre tivemos muita consciência que queríamos que os meninos fossem pro esporte, né? Então, desde pequenininho, meus meninos já experimentaram tudo. E depois de um tempo de ter experimentado muitos esportes, acabaram decidindo ir na direção basquete.

Com isso, sendo mãe de três meninos, a vida é feita de acompanhar cada passo de Enrico, Francesco e Luighi. A divisão entre cuidar de casa, treinar, trabalhar e estar presente nos jogos, é algo natural para ela. 

Desde pequenos, os meninos passaram por várias modalidades, mas foi no basquete que encontraram a verdadeira paixão. Mesmo começando com o futebol – como muitos meninos no Brasil , a altura deles acabou sendo um diferencial que os levou a escolher as quadras.

Leonardo Borio – marido de Micheli e pai dos meninos – que na época voltou a jogar basquete na categoria master, levou os filhos para assistirem e tentarem gostar do esporte. No começo, eles eram apaixonados por futebol, com referências a Messi e Cristiano Ronaldo. E conforme foram crescendo, perceberam que a altura deles era uma vantagem para o basquete. Mas depois de algumas idas ao clube, eles começaram a se interessar de verdade e decidiram tentar.

Mudança para os Estados Unidos

Há cerca de três anos, a família se mudou para os Estados Unidos para apoiar a carreira dos meninos. Michelli destaca que as lesões são o maior obstáculo, como a cirurgia no ombro que Francesco precisou fazer em um momento importante.

“A gente lida com isso com paciência, fisioterapia e foco na parte mental. É um aprendizado constante para eles.”, afirma.

E ainda deixa um destaque da personalidade de cada um.

“Luigi é intenso e criativo, Francesco é disciplinado e sério, e Enrico é comunicativo e desbravador. ”

Mesmo com Enrico já no College (faculdade) em Jacksonville, a família mantém tudo conectado e uma rotina organizada para garantir que os meninos estejam sempre prontos para os desafios dentro e fora das quadras.

Ao ser perguntada sobre em que franquia gostaria de ver os filhos jogando na NBA, Michelli não titubeou: “Não consigo escolher, gostaria de ver os 3 juntos e se fosse para escolher, gostaria que fosse na Flórida para ficarmos juntos. ”

Sobre a escolha do basquete pelos meninos

Enrico começou quase aos 12 anos, o Francesco tinha 9 e o Luigi 8. Francesco e o Enrico logo tiveram certeza de que queriam seguir no basquete, mas o  Luigi demorou mais, porque não tinha equipe da idade dele e precisava jogar com meninos mais velhos, o que o desanimou um pouco. Ele também tentou beach tennis antes de se decidir pelo basquete. Mas hoje, os três têm certeza que o basquete é o que querem para a vida.

Mudança para os Estados Unidos e adaptação

Michelle comenta sobre a mudança para outro país: “Ficamos em Curitiba até três anos atrás. O Enrico veio para os EUA com 16 anos para estudar e jogar no high school, e um ano depois vieram o Francesco, o Luigi e eu. Viemos todos para apoiar os meninos, pois sabemos que ser atleta exige dedicação total alimentação, rotina, sono, disciplina.”

Na entrevista, ela comenta sobre os desafios que Enrico enfrentou no começo, mas ele se mostrou comunicativo e carismático, conquistando seus colegas, e abrindo caminho para os irmãos.

Desafios das lesões e rotina dos meninos

“As lesões são o maior desafio. O Francesco, por exemplo, passou por uma cirurgia no ombro em um momento crucial da carreira. Os meninos já tiveram diversas contusões, mas nós lidamos com muita paciência, fisioterapia e foco na parte mental. É um aprendizado constante para eles.”, comenta.

Michelli comenta sobre a rotina cheia de compromissos, escola, treinos, alimentação saudável, sono, mantendo o equilíbrio para que sempre estejam prontos para a quadra. 

Sobre o futuro

Com diversas histórias de irmãos no esporte, poderíamos ter o primeiro caso de 3 irmãos brasileiros jogando na maior liga do mundo, a NBA. Ao ser perguntada sobre um possível duelo de Borios na NBA, ela comenta:

“Coração de mãe não tem nem como, um enfrentando o outro assim, imagina, não ia dar muito certo. Então, é isso que eu tô tentando negociar com eles, porque na minha ideia de manifestação perfeita, eu gostaria que os três estivessem no mesmo time, de preferência aqui em Miami, na Flórida. Mas, enfim, que seja isso também, vamos deixar pro que o universo decida e cada um aí vai ter suas escolhas e seus desafios aí pela frente.”

Além do Miami Heat, a família que torce para o Cleveland Cavaliers vê com bons olhos a escolha pela franquia.

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