Na data de 15 de maio de 2025, o Tesouro Nacional efetuou o pagamento de R$ 155,5 bilhões relativos ao vencimento de títulos Tesouro IPCA+, conforme dados divulgados pelo Banco Central do Brasil . Esse montante inclui tanto o valor principal quanto os juros acumulados, garantindo ao investidor retorno real acima da inflação.
Para entender a importância desse desembolso, é preciso lembrar que os títulos IPCA+ corrigem o valor investido pela variação do IPCA e acrescem uma taxa prefixada. Dessa forma, o pagamento de hoje reflete não apenas a recomposição do poder de compra, mas também remuneração adicional que estava acumulada até a data de vencimento .
Com esse volume creditado, muitos investidores já planejam a reaplicação dos recursos. Em geral, recomenda-se avaliar novas emissões de Tesouro IPCA+ com prazos mais longos para continuar protegido contra a inflação, ou migrar parte do capital para o Tesouro Selic, que oferece liquidez diária sem risco de marcação a mercado.
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Ao mesmo tempo, o grande fluxo de pagamentos fortalece o segmento de renda fixa no Brasil. Analistas apontam que, com a Selic em 14,75% ao ano, títulos públicos seguem como opção atrativa para perfis conservadores e moderados. Isso porque o Tesouro Direto combina segurança de crédito garantida pelo Tesouro Nacional e previsibilidade de retorno .
O próximo capítulo dessa história será o leilão do Tesouro, marcado para o fim de maio, quando novos lotes de IPCA+ e prefixados estarão disponíveis. Enquanto isso, o mercado aguarda o Boletim Focus, que pode ser acessado no site do Banco Central , cujo cenário de inflação e juros vai orientar estratégias de alocação. Assim, a curva de juros real continuará se formando de acordo com a oferta e demanda desses ativos, determinando o custo do dinheiro para toda a economia