Previsão de inflação sobe para 3,60%, superando meta de 3% do Conselho Monetário

O governo federal apresentou ao Congresso Nacional o Projeto de Lei Orçamentária Anual (PLOA) para 2026, com projeções econômicas que indicam um crescimento moderado para o próximo ano. A estimativa é de que o Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro cresça 2,44% em 2026, ligeiramente abaixo dos 2,5% previstos anteriormente na Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO). Essa revisão reflete um cenário de recuperação econômica gradual, influenciado por fatores internos e externos.

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A previsão para a inflação oficial, medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), foi ajustada para 3,60%, superando a meta central de 3% estabelecida pelo Conselho Monetário Nacional. Essa projeção está dentro da margem de tolerância de 1,5 ponto percentual, permitindo que a inflação fique entre 1,5% e 4,5% sem descumprir a meta. O governo considera que esse nível de inflação é compatível com a estabilidade econômica desejada.

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A taxa Selic, que atualmente está em 15% ao ano, deve encerrar 2025 com uma média de 13,11%, conforme as projeções do governo. Essa redução na taxa de juros reflete uma expectativa de controle da inflação e de estímulo ao crescimento econômico. A equipe econômica acredita que a diminuição da Selic contribuirá para a retomada dos investimentos e para o fortalecimento da confiança dos consumidores e empresários na economia brasileira.

Além disso, o governo projeta que o dólar médio em 2026 seja de R$ 5,76, abaixo da cotação atual. Essa expectativa está relacionada a uma previsão de estabilidade nas contas externas e a um ambiente econômico mais equilibrado. O governo também estima que o salário mínimo será de R$ 1.631, representando um aumento real de 7,44% em relação ao valor atual, o que reflete a política de valorização do poder de compra dos trabalhadores.

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