A Petrobras anunciou lucro líquido de R$ 35,2 bilhões no primeiro trimestre, um salto de 48,6% sobre igual período de 2024, conforme comunicado ao CVM. Esse resultado marca o fim do prejuízo registrado no 4T24 e reforça a recuperação da estatal.
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O ponto de partida dessa virada foi a alta nos spreads petroquímicos, que ampliaram margens e elevaram o EBITDA ajustado para R$ 61 bilhões, um ganho de 1,7% em 12 meses. Em seguida, a receita líquida chegou a R$ 123,1 bilhões (+ 4,6%), impulsionada pelo maior volume de vendas de petróleo e derivados.
Além disso, a forte geração de caixa, em torno de R$ 49,3 bilhões em fluxo operacional foi sustentada pela produção em campos do pré-sal, que se mostraram mais rentáveis, e por investimentos estratégicos de R$ 23,7 bilhões em exploração e produção, principalmente em Búzios e Atapu.
Para dar ainda mais fôlego ao resultado, a companhia aproveitou créditos tributários de PIS/Cofins no valor de R$ 37 milhões, relativos a expansões, o que incrementou o caixa sem afetar a estratégia de contenção de custo. Com isso, a Petrobras equilibrou retorno aos acionistas e investimentos.
Em paralelo, a empresa aprovou o pagamento de R$ 11,7 bilhões em dividendos e juros sobre capital próprio, o que representa rendimento de 2,9% no trimestre e sinaliza confiança dos controladores na continuidade do ciclo de lucros.
Por fim, a gestão reafirmou compromisso com disciplina financeira ao destacar a redução da alavancagem, mesmo com uma dívida líquida de bilhões, e reforçou metas de sustentabilidade, como projetos de descarbonização e economia circular. Dessa forma, a Petrobras projeta manter a trajetória de geração de valor ao longo de 2025.