A Petrobras comunicou, nesta sexta-feira (9), a descoberta de um novo poço de petróleo com características consideradas “excelentes e sem contaminantes” na área do pré-sal da Bacia de Santos. A nova ocorrência foi identificada no bloco de Aram, através do poço exploratório 3-BRSA-1396D-SPS, situado a 248 quilômetros da costa de Santos, no litoral paulista, em uma profundidade de 1.952 metros abaixo da superfície da água.
Leia também: Mercado Livre divulga lucro recorde no 1TRI25 em US$494 mi
Esta é a segunda descoberta de petróleo de alta qualidade realizada no mesmo bloco da Bacia de Santos somente neste ano. Em março, a companhia já havia reportado indícios de petróleo no poço 4-BRSA-1395-SPS, localizado a 245 quilômetros de Santos e a uma profundidade de 1.759 metros.
Segundo a Petrobras, a perfuração do poço recém-descoberto já foi concluída, e a presença do hidrocarboneto foi confirmada por meio de perfis elétricos, indícios de gás e análise de amostras do fluido. Agora, a empresa dará início aos estudos laboratoriais para detalhar as características do poço e avaliar o potencial da área descoberta.
A presidente da Petrobras, Magda Chambriard, destacou o sucesso das recentes explorações:
“Estamos investindo fortemente na busca de novas reservas e os resultados estão vindo. Esse ano, já anunciamos descobertas também em Brava e em Búzios”.
Além das análises em andamento, o consórcio planeja perfurar e testar outros dois poços como parte do Plano de Avaliação de Descoberta (PAD) para o bloco de Aram. O PAD tem um prazo final estabelecido para 2027, e a Petrobras não descarta a realização de atividades adicionais de aquisição de dados, seguindo o planejamento e as obrigações contratuais definidas junto à Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP).
O bloco de Aram foi adquirido pela Petrobras em parceria com a empresa CNPC (China National Petroleum Corporation), que detém 20% de participação, durante a 6ª rodada de licitação da ANP em março de 2020, sob o regime de Partilha de Produção. A Pré-Sal Petróleo S.A. (PPSA) atua como gestora deste contrato.
