Na terça-feira, 27 de maio de 2025, o dólar comercial fechou em R$ 5,64, recuando 0,53% conforme dados do Banco Central do Brasil. Esse alívio na cotação reflete não apenas a perspectiva de inflação mais controlada, apontada pelo IPCA-15, mas também a busca por equilíbrio em um cenário que combina crescimento moderado com incertezas globais.
Em paralelo, o Ibovespa, principal índice da B3, subiu 1,02%, encerrando aos 139.541 pontos e chegando a 140.382 pontos em máxima diária. Mais do que números, esse movimento sinaliza uma retomada de confiança , os investidores enxergam na melhora dos indicadores de preços espaço para maior apetite ao risco, mesmo que à sombra de possíveis ajustes futuros na política monetária.
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É nesse cenário de otimismo cauteloso que se desenha um ponto de inflexão para a economia brasileira. Por um lado, o recuo do dólar e a valorização da bolsa aliviam custos de importação e fortalecem o poder de compra por outro, colocam em foco a necessidade de vigilância sobre o ritmo de recuperação e sobre como a política fiscal reagirá a novas pressões.
Mais do que celebrar recordes, o desafio agora é traduzir essa janela positiva em avanços concretos, garantindo que a estabilidade de preços não seja apenas passageira, mas sim ponto de partida para crescimento sustentável.