Mercado brasileiro recua com alta do dólar e cautela global

Na quarta-feira, 28 de maio de 2025, o dólar comercial encerrou o pregão em R$ 5,69, alta de 0,89% em relação à sexta anterior, segundo o Boletim Diário de Câmbio do Banco Central do Brasil:

O fortalecimento da moeda reflete mais do que simples movimentações cambiais: ele expõe o receio dos investidores em torno das discussões fiscais domésticas e a apreensão que antecede a divulgação da ata do Federal Reserve.

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Enquanto isso, o Ibovespa, índice oficial da B3, cedeu 0,47% e fechou aos 138.888 pontos, colocando fim a uma sequência de três altas seguidas, conforme o Relatório de Fechamento Diário da bolsa.

Essa queda não surge isolada, ela traduz a crescente hesitação dos gestores diante de um ambiente em que decisões de Brasília se misturam a incertezas externas, afetando o apetite por risco.

Há, uma tensão clara entre a busca por rentabilidade e a necessidade de proteção. De um lado, perdas pontuais na bolsa trazem o desconforto de rever ganhos recentes de outro, o dólar fortalecido pressiona custos de importação e eleva o custo de vida. Mais do que números, esse movimento lembra que estabilidade econômica não se conquista apenas com indicadores favoráveis, mas principalmente com previsibilidade e transparência das autoridades como “ingredientes” essenciais para que investidores confiem em um ambiente mais estável no longo prazo.

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