O Índice de Preços ao Consumidor Semanal (IPC-S) tem demonstrado uma clara tendência de desaceleração, impulsionada principalmente pela queda nos preços de itens essenciais como alimentos e combustíveis. Essa dinâmica sugere um alívio para o bolso dos consumidores brasileiros, que podem sentir um menor impacto da inflação em seu dia a dia.
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A análise de especialistas do setor econômico aponta que a atual fase do ano contribui para a redução dos preços de alimentos in natura. Com a oferta mais abundante, os custos tendem a ceder, influenciando diretamente o indicador. Paralelamente, o setor de Transportes também colabora para essa desaceleração, beneficiado pela continuidade da queda nos preços dos combustíveis.
Essa combinação de fatores tem sido determinante para a performance do IPC-S. Observou-se uma queda do índice de 0,25% na segunda quadrissemana de junho para 0,19% na terceira, evidenciando a força dessa tendência de descompressão. Mesmo com a implementação da bandeira tarifária vermelha para a energia, que historicamente pode adicionar pressão inflacionária, o IPC-S tem se mantido firme em sua trajetória de desaceleração.
A expectativa é que essa tendência de arrefecimento persista até o final do mês, com o índice podendo registrar um fechamento próximo a 0,10%. Essa projeção, se confirmada, sinaliza um cenário mais favorável para a inflação no curto prazo, trazendo um respiro para as finanças das famílias.