No dia 8 de maio de 2025 o Ibovespa atingiu 137.634,57 pontos durante o pregão e fechou em 136.231,90 pontos, com alta de 2,12%, marcando o maior ganho diário da história do índice. Ao mesmo tempo, o dólar comercial recuou 1,46%, para R$ 5,6613, reduzindo a pressão sobre importadores e consumidores.
Esse movimento extraordinário foi estimulado pelo comunicado do Federal Reserve, que decidiu manter a taxa de juros entre 4,25% e 4,50%, sinalizando estabilidade monetária. O anúncio, divulgado no site oficial do Federal Reserve, atraiu fluxo de capitais para ativos de maior risco, beneficiando especialmente mercados emergentes.

Em sintonia com o Fed, o Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central do Brasil elevou a Selic a 14,75% ao ano, reforçando o compromisso com o controle da inflação. O alinhamento entre as duas autoridades reduziu a volatilidade e deu sustentação ao desempenho recorde da B3, que registrou volume de negócios acima da média diária.
Setores de mineração e energia lideraram as valorizações, refletindo o bom momento das commodities no exterior. A forte demanda por papéis ligados a exportações convergiu com a queda do dólar, divulgada pelo Banco Central, para aliviar custos de produção e oferecer fôlego às empresas endividadas em moeda estrangeira.
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Para os investidores, os próximos marcos serão a divulgação das atas do Copom e o relatório Focus, que devem orientar expectativas até a próxima reunião de junho. Além disso, novos indicadores de inflação nos EUA e resultados de empresas exportadoras de commodities seguirão definindo o ritmo dos mercados.