O Ibovespa encerrou esta quinta-feira, 12 de junho de 2025, em 137.799,74 pontos, alta de 0,49% em relação ao pregão anterior, movimentando cerca de R$ 19,2 bilhões. Com esse avanço, o principal índice da B3 acumula 1,25% de ganho na semana e 0,56% no mês de junho, enquanto o dólar segue relativamente estável, cotado a R$ 5,5421, ampliando ligeiramente sua desvalorização frente ao real após debates sobre ajustes no IOF e dados internacionais que reforçam expectativas de cortes de juros nos EUA.
O desempenho positivo foi puxado por Petrobras ON, cujas ações subiram cerca de 2,8% após sinalizações de uso de dividendos extraordinários pelo governo, e por Embraer, que registrou fortes ganhos. Em contrapartida, MRV voltou a pressionar o índice ao cair de forma expressiva, contribuindo para a volatilidade observada ao longo do dia. A mínima intradia de 136.175 pontos e a máxima de 137.931,05 refletem oscilações de quase 671 pontos, reforçando o comportamento de negociação dentro da faixa entre 136 mil e 138 mil pontos, enquanto o câmbio reage de forma contida a incertezas fiscais e às movimentações dos fluxos externos.
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Num cenário de expectativa moderada, o Ibovespa permanece preso a níveis técnicos de suporte em 136 mil pontos e resistência em torno de 138–138,5 mil, o que tende a manter o movimento lateralizado no curto prazo. Na próxima semana, os investidores devem ficar atentos à divulgação do IPCA-15 (IBGE), à votação do decreto do IOF na Câmara (Câmara dos Deputados) e a novos indicadores de PPI nos EUA (Federal Reserve), fatores que deverão orientar a direção dos fluxos de capital e definir o posicionamento em ações e câmbio nas semanas seguintes.
