Na terça-feira, 13 de maio de 2025, o Ibovespa bateu 138.739 pontos, renovando seu recorde histórico ao combinar o otimismo trazido pelos dados econômicos dos Estados Unidos e a leitura cautelosa da ata do Copom, conforme divulgado pela B3 . Esse movimento reflete tanto o “apetite” por risco global quanto a expectativa de estabilidade na política monetária.
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Com a divulgação de que o PIB americano cresceu 1,2% no primeiro trimestre, acima dos 0,8% previstos, segundo o Departamento de Comércio dos EUA. Tendo essa confirmação, investidores estrangeiros reajustaram suas carteiras em favor de ações e commodities, gerando um efeito positivo nas bolsas de Nova York que se estendeu ao mercado brasileiro.
Ao mesmo tempo, o foco rapidamente se voltou para as demonstrações financeiras do 1T25 das principais empresas listadas na B3. Em especial, as petroleiras surpreenderam com elevação de margens e os bancos apresentaram maior rentabilidade sobre patrimônio, fortalecendo papéis de maior peso no índice. Dessa forma, o Ibovespa ganhou tração extra em sua escalada rumo ao novo pico.
No início da tarde, a ata do Copom foi disponibilizada no site do Banco Central, apontando que “pressões pontuais de inflação” requerem atenção, mas que a trajetória de altas na Selic deve se aproximar do fim. Esse tom moderado levou agentes do mercado a revisarem para baixo as projeções de juros futuros, reforçando a atratividade de ações frente à renda fixa .
Com o fim do pregão, o saldo ficou claro: o Ibovespa encerrou com alta de 1,1%, superando resistências técnicas e sinalizando que, enquanto os indicadores externos trazem confiança, a sinalização interna de política monetária mantém a cautela necessária. O próximo gatilho para o mercado será a ata do Fed, programada para esta quarta-feira, e os números de emprego nos EUA, que devem confirmar se o cenário global segue favorável aos ativos de maior risco.
