A Rússia e a China assinaram um acordo histórico para a construção de um novo gasoduto na Sibéria, o Gasoduto da Paz. O projeto, que terá início em 2026, visa aumentar significativamente a capacidade de fornecimento de gás natural russo à China, com a previsão de uma expansão de 50% na capacidade de exportação de gás russo para o gigante asiático.
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O novo gasoduto será uma extensão do Power of Siberia, que já opera entre os dois países, mas a nova infraestrutura permitirá o transporte de gás em volumes ainda maiores. Com esse acordo, a Rússia reforça sua posição como maior fornecedor de energia para a China, enquanto o país asiático se beneficia de fontes mais diversificadas de energia para atender à crescente demanda interna.
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A relação energética entre os dois países tem sido um ponto chave nas negociações, e o presidente russo, Vladimir Putin, destacou que o acordo representa “um marco importante” no fortalecimento das relações bilaterais e no aumento da segurança energética da região. A construção do novo gasoduto também deve gerar milhares de empregos e beneficiar as economias locais na Sibéria.
Especialistas alertam que, embora o projeto seja benéfico para os dois países, ele pode ter implicações no mercado global de energia. A dependência crescente da China em relação ao gás russo pode afetar os preços do gás natural no mercado mundial, especialmente na Europa, que já está em busca de alternativas ao gás russo após a guerra na Ucrânia. A conclusão do projeto está prevista para 2028, com investimentos de mais de US$ 10 bilhões.
