G7 arrecada mais de US$ 6 bi em projetos de terras raras, evitando dependência na China

O G7 anunciou um investimento conjunto de US$ 6,4 bilhões em projetos voltados à produção e processamento de terras raras, minerais essenciais para a fabricação de baterias, semicondutores e tecnologias verdes. O objetivo é reduzir a dependência da China, que atualmente domina mais de 70% do mercado global desses insumos estratégicos.

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O investimento será direcionado a países aliados e emergentes com potencial de exploração sustentável, incluindo Canadá, Austrália e Brasil. O grupo também pretende criar um consórcio internacional para garantir a segurança na cadeia de suprimentos e aumentar a oferta de minerais críticos em escala global.

De acordo com comunicado conjunto, a iniciativa também busca estimular a reciclagem de metais raros, incentivar pesquisas em alternativas tecnológicas e promover boas práticas ambientais no processo de extração. O plano faz parte de uma estratégia mais ampla do Ocidente para reduzir vulnerabilidades em relação à China e fortalecer a autonomia industrial das economias desenvolvidas.

A medida pode gerar uma reconfiguração geopolítica no mercado de minerais estratégicos, impulsionando investimentos em novos polos de mineração na América Latina e na África. O Brasil, que detém cerca de 20% das reservas conhecidas de terras raras do mundo, pode ser um dos grandes beneficiários desse movimento global.

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