Dólar registra duas altas consecutivas com impulso da Opep+ e sinais de força dos EUA

O dólar comercial encerrou a terça-feira (6), cotado a R$ 5,689, registrando alta de 0,63% em relação ao fechamento do dia anterior. Ao mesmo tempo, o Banco Central informou que a taxa de venda ficou em R$ 5,7210.

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Esse movimento de valorização foi impulsionado, em parte, por fatores internacionais. Em comunicado divulgado no dia 3 de maio, a Opep+ anunciou que vai aumentar a produção de petróleo de maneira gradual. Serão 411 mil barris a mais por dia, a partir de junho, o que deverá elevar a oferta mundial, com a consequente redução do preço e influenciando diretamente o câmbio.

Somado a isso, os indicadores econômicos dos Estados Unidos reforçaram a percepção de robustez da economia americana. O último levantamento do Departamento de Estatísticas apontou a criação de 177 mil novas vagas de trabalho em abril, mantendo a taxa de desemprego estável em 4,2%. Esses dados mantêm vivas as expectativas de que o Federal Reserve possa adotar uma postura mais conservadora em relação aos juros.

Na reunião do 19 de março deste ano, por exemplo, o Banco Central decidiu manter a taxa básica de juros da economia na faixa de 4,25% e 4,5%, destacando que futuros ajustes dependerão da evolução dos indicadores econômicos.

No Brasil, os investidores aguardam com atenção o desfecho da reunião do Comitê de Política Monetária (Copom), nessa quarta-feira, dia 7 de maio. A expectativa é sobre o tamanho da alta. A decisão acontecerá no mesmo dia em que o Banco Central americano divulgará a atualização da sua política monetária, o que influenciará o câmbio nos próximos dias.

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