Na segunda-feira, 19 de maio de 2025, o dólar comercial encerrou em R$ 5,6549, queda de 0,25% frente ao fechamento anterior, de acordo com o Banco Central do Brasil. Esse recuo moderado reflete o início do dia com sinalizações de que ajustes fiscais no Brasil seguem em pauta, mas sem trazer medidas drásticas de imediato.
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Logo pela manhã, o Ministério da Fazenda reforçou seu compromisso de manter o equilíbrio das contas públicas, embora ainda sem detalhar o cronograma de cortes de despesas. Ao direcionar parte desses recursos para ativos domésticos, investidores reduziram posições em dólar, contribuindo para a leve valorização do real .
Pouco depois, o mercado voltou os olhos ao exterior, quando o Departamento do Trabalho dos EUA divulgou alta de 0,4% no índice de preços ao produtor (PPI) em abril, acima das projeções. Com isso, cresceu a convicção de que o Federal Reserve manterá juros elevados por mais tempo, limitando a queda cambial no Brasil.
Na apuração do Dólar PTAX, referência para operações governamentais, a cotação ficou em R$ 5,6591, recuo de 0,59%, segundo o Banco Central. Esse comportamento evidencia que, mesmo com alguma trégua fiscal local, a busca por proteção via contratos oficiais de câmbio permanece ativa .
Com o dólar oscilando entre R$ 5,65 e R$ 5,70, o mercado agora aposta nas próximas divulgações do Boletim Focus e acompanha o calendário de leilões de swap cambial do Banco Central, que poderão definir o rumo da liquidez e da volatilidade nos próximos pregões.