As ações da Boeing (NYSE: BA) sofreram uma queda de 5% após o trágico acidente do voo Air India 171, ocorrido em 12 de junho de 2025, em Ahmedabad, Índia. A aeronave, um Boeing 787-8 Dreamliner, caiu pouco após a decolagem, resultando na morte de 241 das 242 pessoas a bordo, além de pelo menos 28 vítimas fatais em solo. Este é o primeiro acidente fatal envolvendo o modelo desde sua introdução em 2011.
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O impacto no mercado foi imediato: as ações da Boeing caíram 5,1% durante o pregão de quinta-feira, fechando a US$ 203,60. Antes da abertura do mercado, os papéis chegaram a cair mais de 8% no pré-mercado, refletindo a preocupação dos investidores com a segurança e confiabilidade dos produtos da empresa.
O CEO da Boeing, Kelly Ortberg, cancelou sua participação no Salão Aeronáutico de Paris, previsto para a próxima semana, para focar na investigação do acidente e no apoio à Air India. A empresa expressou suas condolências e está colaborando com as autoridades indianas, britânicas e americanas na apuração das causas do incidente.
O acidente também afetou negativamente as ações de fornecedores da Boeing, como a GE Aerospace, que fabrica os motores GEnx-1B utilizados no 787, e a Spirit AeroSystems, responsável pela fuselagem do avião.
A causa do acidente ainda está sendo investigada, mas análises preliminares indicam que uma falha no motor pode ter contribuído para a tragédia.