O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, projeta um crescimento mínimo de 3% para o Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro até o fim do mandato do presidente Lula, em 2026. A declaração, que aconteceu durante uma conferência nos Estados Unidos, reflete o otimismo do governo com as reformas estruturais e o plano econômico em curso.
LEIA TAMBÉM: Dólar em alta e IPCA recua levemente em projeções do Focus: quais os próximos impactos?
“Acreditamos que o Brasil pode cresce no mínimo 3% ao ano até o fim do mandato do Presidente Lula. Já elevamos a projeção de FMI para 2,5%, e com o plano econômico atual, alcançaremos um novo patamar de crescimento”, afirmou Haddad.
A visão do ministro contrasta com as projeções do mercado e do Banco Central. O relatório Focus, divulgado pelo BC, mantém a expectativa de crescimento em 2% para 2025, e a própria autarquia revisou sua projeção para baixo, para 1,9%, citando a política monetária restritiva e as incertezas globais.
Apesar do crescimento de 3,4% do PIB em 2023, Haddad prevê uma desaceleração para 2,5% neste ano, influenciada pelo aperto monetário. A convergência entre crescimento e responsabilidade fiscal é um desafio central para o governo.
Acesse nosso canal do Telegram
Analistas apontam que a aprovação das reformas tributária e administrativa, aliada a investimentos em infraestrutura e políticas de estímulo ao consumo, serão cruciais para alcançar a meta de crescimento de 3%. No entanto, a conjuntura internacional e a necessidade de controle da inflação impõem cautela.
O governo federal segue monitorando a economia, ajustando políticas conforme necessário, e a concretização das projeções depende da implementação eficaz das reformas e da confiança dos investidores.