O Museu do Louvre, ponto turístico histórico de Paris, terá seu sistema de segurança redobrado, com previsão de instalação para antes do fim do ano. A ideia é implementar dispositivos “anti-intrusão” no local. Quem anunciou a medida foi Rachida Dati, Ministra da Cultura da França, que deu uma declaração sobre o ocorrido:
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“Durante mais de 20 anos, o risco de intrusão e roubo foi cronicamente subestimado no Louvre. Não podemos continuar assim”, afirma a ministra.
Após o roubo do dia 19 de outubro, onde ladrões levaram joias avaliadas em cerca de US$ 102 milhões (R$ 550 milhões, aproximadamente), a organização do museu recebeu diversas críticas perante sua segurança, que falhou severamente da situação.
O assalto ao Louvre durou entre quatro e sete minutos. Vestido coletes amarelos e laranjas, os assaltantes se passaram por trabalhadores, e aproveitaram a reforma do museu para se infiltrarem e acessar o local desejado, a Galeria Apollo.
“O roubo cometido no Louvre é um ataque a um patrimônio que prezamos porque é a nossa História. Recuperaremos as obras e os autores serão levados à justiça. Tudo está sendo feito, em todos os lugares, para alcançar esse objetivo, sob a liderança do Ministério Público de Paris.” afirma Emmanuel Macron, Presidente da França.
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Após o ataque, os objetos levados passaram por uma identificação. Dessa forma, foi descoberto que as joias roubadas faziam parte do conjunto de safiras de Maria Amélia de Bourbon e Hortênsia de Beauharnais. A polícia francesa já prendeu sete suspeitos do crime.
