Angela Maria Diniz Gonsalves, mais conhecida como Angela Ro Ro, é uma das figuras mais emblemáticas da música brasileira. Cantora, compositora e pianista, foi eleita pela revista Rolling Stone como a 33ª maior voz do Brasil. Seu apelido marcante, “Ro Ro”, surgiu ainda na infância, quando meninos de seu bairro passaram a chamá-la assim por conta da voz rouca — uma característica que, mais tarde, se tornaria uma de suas marcas registradas.
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Quatro décadas depois de sua estreia, Angela segue influenciando gerações. Um exemplo disso é o álbum A Vida é Mesmo Assim, de 1984, considerado por muitos como um dos momentos de maior excelência de sua carreira. Agora, esse trabalho icônico inspira uma nova leva de artistas brasileiros que estão relendo suas faixas em projetos atuais.

Capa do álbum ‘A vida é mesmo assim’, de Angela Ro Ro — Foto: Frederico Mendes
Entre os destaques, o cantor Joaquim apresenta uma nova versão de “Fogueira” em seu disco Varanda dos Palpites. Com uma fusão de influências modernas e a suavidade romântica da composição original, sua interpretação mantém a delicadeza da canção, ao mesmo tempo em que imprime uma identidade própria, conectando passado e presente.

Capa do álbum ‘Varanda dos palpites’, de Joaquim — Foto: Divulgação
Já Zaina Woz revisita “Sucesso Sexual” sob uma nova perspectiva: ela incorpora timbres eletrônicos e uma atmosfera mais introspectiva, oferecendo uma leitura contemporânea que respeita a força da obra sem perder autenticidade.

Capa do single ‘Sucesso sexual’, de Zaina Woz — Foto: Divulgação
Essas releituras não apenas homenageiam Angela Ro Ro, como também reafirmam sua importância na cultura musical do país. Com composições atemporais, que continuam despertando emoções e inspirando artistas, a obra de Angela segue viva — atravessando gerações e se reinventando com a mesma intensidade com que foi criada.









